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O desabafo de uma Odalisca

  • Foto do escritor: Angeline Kremer Grando
    Angeline Kremer Grando
  • 2 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de abr. de 2018

Esse texto vai parecer meio sem lógica, mas lá pelas tantas ele faz sentido.



OUÇA O TEXTO NA MINHA VOZ E COM A MINHA EMOÇÃO: https://www.spreaker.com/user/10524412/eu-amo-microfone


Fui pro trabalho hoje escutando meu novo vício chamado Atitude 67, e tomando um iogurte de garrafinha dos Minions. Quando eu terminei de tomar o meu guti, ao invés de botar a embalagem no lixo eu, automaticamente, fiz ele de microfone. E foi aí que eu parei e pensei: CARALHO, EU AMO MICROFONE.


E muitas lembranças de infância surgiram, e a que me chamou atenção, em especial, foi a lembrança do dia em que minha mãe deu um 7x1 na minha timidez (minha mãe é ótima em resolver problemas da forma mais prática possível).


Era um dia de tarde, um sábado provavelmente. Meus dindos estavam na sala com minha mãe, minha vó e sei lá mais quem, e minha mãe me chamou pra fazer a tradicional dança do ventre pras visitas (aaaaaaaaaaai gente hahahahaha, tem formas mais legais de agradar os convidados viu).


E eu me escondi no quarto e ME NEGUEI. Obviamente minha mãe percebeu um traço de timidez em mim e tratou de sufocar ele. Me levou pro CTG (Centro de Tradições Gaúchas), me botou em fonodióloga, aulas de canto, ler Bíblia na missa, me inscrevia em festivais e concursos de poesia, olha... a pobre da timidez saiu correndo e nunca mais voltou.


(bônus: quando eu comecei a escrever emendado, sim, com 7 anos, minha mãe achou que minha letra ia ser feia e fez o que??? Sim, me colocou a fazer aula de caligrafia HAHAHAHAHAHAHA. Hoje minha letra parece ser escrita com uma pena de pavão real da Coroa do Luis XV HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAA).

Enfim, eu virei quase um Silvio Santos da comunicação brasileira. Desde que eu me conheço por gente, em absolutamente todas as formaturas de que participei (e só de faculdade já foram duas hahaha), eu SEMPRE FUI ORADORA.


(Ainda bem que minhas leitoras não vão largar a infame: “ai é ótima em oral rs.rs”).


Eu amo retórica, eloquência, eu amo boca, língua, voz, eu amo tudo o que envolve essa atmosfera, mas eu amo mais, muito mais, o microfone. EU AMOOOOOOOOOOOOOOO MICROFONE.



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Fez a conexão com o iogurte dos Minions? Sim, é assim que minha mente funciona hahahaha.


Aquela coisa de ficar muito nervoso antes de falar em público ou ao apresentar um trabalho importante? Não tenho, eu conto os dias pra me encontrar em situações que me permitam falar em público, no microfone então, gente, sem palavras.


Então, vem cá e prestenção: identifique seus bloqueios, seus medos, fobias, e se proponha a tomar providencias para aos poucos superar esses desafios que a nossa mente criou, ou simplesmente dê o 7x1 que a dona Marlizona daria, porque gente, nunca é tarde.


(sábado eu tenho uma festa no karaokê e tô contando os dias pra me encontrar com ele s2 microfone).

3 Comments


mcristina-carvalho
Apr 04, 2018

Teus textos são demais, tu é demais! Fiz o meu primeiro elogio do dia, viu 😁

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brenda.medina250
Apr 03, 2018

Ameeeeei a tua conexão e principalmente me identifiquei quando estou viajando e pareço uma louca com o som alto cantando desde um gospel até o funk como se não houvesse amanhã! Continua escrevendo 😊

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Viviane Scherer Fetzer
Viviane Scherer Fetzer
Apr 02, 2018

eu tô amando esses textos que começam com iogurte dos Minions e terminam em microfone. Segue com essa vida de blogueirinha que eu vou te seguir em todas as redes possíveis. <3

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© 2018 by Angeline Kremer Grando.

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